As primeiras referências a tabernas em Madrid nos transportam nada menos que ao século XI, quando a cidade primitiva foi recuperada para o cristianismo e se iniciou o auge do comércio, que se acentuaria nos séculos seguintes e se multiplicaria exponencialmente quando Madrid se tornou capital do Estado sob o reinado de Felipe II, em 1562.

Foi quando os habitantes da Villa y Corte se juntaram diariamente a estrangeiros de todo o mundo que vinham comprar ou vender e fazer negócios na administração do império. As tabernas, que aliás recebem este nome porque as primeiras se situavam na rua Tabernillas, muito perto da rua Atocha, onde se situa o hotel CoolRooms Palacio de Atocha, são os locais onde se come e bebe, se fecham negócios, se estabelecem amizades e se desperta o amor.

Já em 1600, o censo da cidade registava mais de 300 tabernas que serviam habitantes e forasteiros. Hoje em dia, é impossível falar de Madrid sem mencionar as suas tabernas, algumas das quais com histórias centenárias e de visita obrigatória.

Estas tabernas, para além de manterem a tradição mais antiga nas suas mesas e bares, também se mantiveram abertas contra todas as probabilidades, incluindo algumas delas durante a Guerra Civil. São tabernas centenárias que continuam a sobreviver e a erguer-se orgulhosamente nas ruas de Madrid, tais como: Casa Alberto, aberta desde 1827, Lhardy desde 1839, La Taberna de Antonio Sánchez 1787, Taberna La Carmencita 1854, Casa Labra 1879, Bodegas Ricla 1867, Café Comercial 1887, El Sobrino de Botín, declarado o restaurante mais antigo do mundo e Casa Ciriaco, são apenas algumas delas. Mais informações em Time Out Madrid.